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terça-feira, 24 de novembro de 2009
Um teosofista Ilustre- Sir S. Subramania Iyer
Por: N. C. RAMANUJACHARY
Sir S. Subramania Iyer
(Nasceu em: 01/10/1842)
Um sempre teosofista verdadeiro de coração.
A associação formal de Subramania Iyer com o movimento Teosófico de iniciou quase do momento em que o coronel Olcott e Madame Blavatsky chegaram em Chennai (Madras). Ele se uniu ao TS em 1884 em Madurai e seus serviços ilustres estavam sem falta à disposição da sociedade.
Annie Besant o conheceu primeiramente em 1893 na conferência do Congresso Nacional Indiano.
Em suas palavras (Anne Besant): “Ele se uniu à Sociedade, no início manteve inquebrantável sua lealdade e devoção durante as tormentas e dificuldades, ao lado de HPB e HSO mesmo quando ridicularizado e injuriado. Ele ajudou o trabalho da Sociedade estando em muitos comitês que o presidente instituiu. Foi em Chennai em 1884 que ele pela primeira vez entrou em contato com T. Subba Row e ficou muito impressionado e atraído por ele e sua erudição”.
Cooperou com Anne Besant em todos os seus movimentos multifacetados, educativos, sociais, políticos, teosóficos e espirituais.
Serviu à TS como Secretário de Gravação (1905-6) e depois durante o período de Dra Besant na presidencia como vice-presidente (1907-11). As instalações das casas da Soc. Teosófica em Triplicaine (Chennai) e Madurai, onde ele nasceu em 1842 e onde praticou a advocacia até 1885, são memoriais para ele.
Teve muitas iniciativas à seu crédito. Durante o Regime Britânico, foi o primeiro indiano nomeado como vice-chanceler da Univ. de Madras (1904).
Advogado de profissão e elevado à Banca em 1895, foi o primeiro juíz indiano nomeado chefe executivo da justiça da alta corte de Madras, não somente uma vez mas três vezes. Pelo amor à pátria, foi um dos componentes do grupo central de patriotas
responsáveis pela fundação do congresso nacional indiano em 1885. Foi um trabalhador ativo e presidente honorário da casa “Rule League” de Anne Besant.
Sir P. S. Sivaswami Iyer, um advogado eminente e compatriota de Subramania Iyer, lembra como num precesso criminal contra um certo alto sacerdote de Tirupali sob acusação de desapropriação de ouro do templo, foi proposto cavar o local de um mastro de bandeira onde foi dito que ele havia enterrado o ouro, mas não foi aceito por Mn. Norton, um advogado líder da época e que defendia o sacerdote. Norton advertiu com enfase, que cavar este local seria “um sacrilégio” que sorria através do mundo ortodoxo.
Subramania Iyer, como promotor público, retrucou elegantemente à Norton arguindo: “Fiat Justitia Ruat Caelum”, deixe a justiça prevalecer mesmo que os céus caiam; o que dizer se um mastro cair ! e evidentemente que ele ganhou.
Subramania Iyer era um homem com memória fóra do comum para casos da lei e de percepção extraordinariamente rápida. Também era notável sua rapidez na leitura e grande rapidez de apreensão. Um contemporâneo seu o descreveu assim: “Um homem de natureza altamente emocional, um grande orador, um daqueles poucos que a eloquência brota naturalmente e não como resultado de qualquer preparação”. Tinha excelente conhecimento da natureza humana que lhe amparava bem ao lidar com clientes e juízes.
Foi elevado a SIR pelo Conselho Britânico em 1907.
A Universidade de Madras lhe conferiu o grau LL.D. Honoris Causa em 1917 quando tomou o passo arrojado e inusitado de se dirigir ao presidente dos E.U.A. Woodrow Wilson sôbre anarquia britanico na Índia, citando particularmente a incarceração de Anne Besant, a resposta foi rápida. Mas quando veio a saber do desprazer do Gov. Britânico, imediatamente renunciou ao seu título.
Por todo o seu notável brilhantismo, versatilidade e sucesso nos caminhos mundanos da vida, era essencialmente um estudante filosoficamente profundo do oculto. Em T. Subba Row encontrou um mentor valoroso.
Entre ambos se desenvolveu um relacionamento próximo baseado em mútua apreciação e consideração.
S.Iyer generosamente ajudou na publicação das conferências (preleções) de convenções sôbre o BhagavaGitá ( agora disponível sob o título “Filosofia do B. Gita) e uma coleção entitulada “Escritos Esotéricos”.
Ele seguiu a investigação sistemática de muitas formas de meditação, consequências de suas buscas espirituais e práticas meditativas, aparentemente conseguiu alcançar certos poderes ocultos que eram crescentemente incompatíveis com a vida mundana. Chegou a um ponto quando o fogo espiritual nêle lhe fez quebrar através de todas cascas e largar todos papéis lançados sôbre si pela vida pública.
Se tornou um recluso após passar por transformação espiritual que aceso (por fogo de lenha) e nutrido em medida não pequena por sua associação com HPB, T. Subba Row, Anne Besant e a Soc. Teosófica.
Próximo dos anos finais de sua vida Ele convergiu em diração a um típico Universalismo Védico.
Inatingível como possa o objetivo parecer, ele exortou: “Nosso dever está no constante empenho em diração de algo que transcende ambos, SVÃRTHA, auto-interesse e PARÃRTHA, altruísmo.
Isto é Paramãrtha, o supremo, como relíquia guardado nas orações beneditórias (benditas). Dos Maharishis pela felicidade Universal, Paz e Harmonia, que se traduz na unificação do transcendental. Ele abraçou a ordem monástica sob o nome de Swami Subrahmanyayananda.
Na visão hindú da vida, o “summum bonum” é a extinsão da auto-identificação (svarupa nirvãna), considerada uma doença.
Ao se aproximar do final de sua jornada de vida, pôde dizer triunfalmente que estava livre daquela doença. Respirou por último em 05/12/1924. (nossa capa é a foto da estátua de sir S. Subramania Iyer no campus de Adyar, é uma réplica as estátua erigida pela agradecida Universidade de Madras em sua propriedade).
Om Tat Sat
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