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Leoninos têm vivido mudanças profundas no modo como abordam a vida.
Estamos vivendo os tempos de Aquário, signo oposto ao nobre signo de Leão e os nascidos sob a regência do Sol precisam ter um jogo de cintura maior para viver bem.
2012 promete ser um ano rico, com realizações no plano afetivo e novas oportunidades profissionais, ou seja, conquistas em diferentes áreas da vida.
A maior parte das pessoas acredita que Leão seja sempre vigoroso e animado mas o signo tem outras características bem diferentes.
A confiança que mantém em si mesmo muitas vezes é construída com uma boa dose de esforço, planejamento e inteligência, sem alarido, sem exposições desnecessárias.
A realização na vida afetiva vai depender do grau de maturidade de cada um dos leoninos.
Enquanto alguns poderão marcar casamento ou estabelecer relações mais duradouras, outros apenas conseguirão compreender melhor suas verdadeiras necessidades afetivas, mas isto já vai ajudar bastante. Apesar da fama de conquistador ou sedutor, o signo procura – na maioria das vezes – relações estáveis, se mantendo fiel e gosta de ter uma família grande e unida.
A construção de uma solidez financeira pode acontecer pela motivação de casar ou de comprar uma nova casa com mais conforto.
Leão não vive apenas o momento presente mas gosta de se planejar e investimentos de longo prazo ajudarão a se sentir seguro em relação ao seu futuro, como uma previdência ou aquisição de imóveis. Ganhos maiores no trabalho e perspectivas de desenvolvimento profissional chegam com Júpiter mas Saturno estrutura, guarda, preserva e investe com segurança.
Mas essas conquistas tão positivas têm um custo: leoninos devem dar uma atenção maior à saúde e não devem se deixar influenciar pelas sugestões, convites ou propostas para ganhar dinheiro fácil ou montar sociedade com outras pessoas.
Foco, discernimento, vontade e energia concentrada na sua força pessoal e nas metas que traçou para si. Pode mostrar jogo de cintura para realizar funções mais criativas e dinâmicas e ser um pouco mais arrojado na vida profissional mas isto não significa correr grandes riscos ou confiar em quem não merece a sua confiança.
Leão é um signo de poder, assim como os outros signos do elemento fogo.
Normalmente tem uma série de responsabilidades sobre suas costas e o brilho conquistado foi resultado de muita fricção e sacrifícios.
O sucesso nasce do foco, da certeza do seu potencial e de uma certa facilidade em se preservar – que não é comum a todos os lenoninos mas a uma boa parte deles.
Leão está em busca de um “chão” – de uma estrutura, de uma firmeza maior em todas as áreas da vida. Supera os medos, controla a ansiedade e vai em frente.
Modifica as rotinas, cuida melhor da saúde e tenta superar as dificuldades em todos os setores da vida. Investe um pouco mais na vida social, procura se divertir sem exageros.
A saúde merece sempre a atenção, pois o signo tem vitalidade e boa imunidade a vírus e bactérias.
Um leonino doente, desanimado ou muito cansado o tempo todo, está fora do seu equilíbrio.
Deve procurar métodos como a ginástica regular e a acupuntura, para voltar ao seu eixo.
É um signo do “corpo” e precisa de ar livre, campo, praia, caminhadas!
O leonino mais preguiçoso deve entender que basta dar o primeiro passo para se animar rapidamente.
Muitos leoninos serão promovidos, obterão recompensas e ganharão desafios maiores, muito positivos, sobretudo se tiverem que mostrar a competência e a capacidade de liderança.
Devem estar sempre atentos à boa comunicação, ganhando fluência com a palavra, mostrando praticidade e topando as oportunidades de crescer.
O segundo semestre de 2012 poderá ser uma das fases mais importantes para o signo pois conseguirá se projetar profissionalmente e intelectualmente, com estudos e viagens mas estará também vivendo um momento de consolidação afetiva.
O signo precisa estar focado no momento presente e evitar lamentações ou olhar para o passado.
Urano exige a resolução das questões emocionais de modo que nada impeça ou dificulte o desenvolvimento do signo abençoado pelo Sol.
Previsões para Leão 2012 – parte 2
“Observe o sol nascente! É ali que mora Deus e irradia-nos luz, calor nos irradia.” William Blake
Dinheiro compra um bocado de problema, desafia a segurança e faz você se perguntar se aquelas pessoas realmente gostam da sua companhia ou querem levar algum tipo de vantagem.
Há pouco tempo tive que suportar educadamente uma discussão sobre jogos de azar e a felicidade de ser um ganhador de loterias. É lógico que dinheiro ajuda muito e muitos sonhos, projetos e até mesmo tratamentos para doenças custam muito alto.
Mas o ser humano precisa de algo bem maior que o dinheiro não compra: motivação. Herdeiros desmotivados e atrofiados costumam ser uma boa lição para quem realmente acredita que o dinheiro compra qualquer coisa.
Dignidade e honra são duas palavras de Leão. O dinheiro não compra nem uma e nem outra, todo mundo sabe bem disso.
Acabei procurando um texto de Liz Greene num bom livro: “Uma viagem através dos Mitos” da Jorge Zahar Editor. Usei muitos textos desse livro no blog antigo (www.astrodestino.blogspot.com)
O que interessa aqui não é uma releitura das previsões para Leão. Mas uma reflexão do signo sobre o que é que pode gerar motivação e garra para uma vida digna. Leão, que em 2012 receberá trígono de Urano e no segundo semestre, quadratura de Saturno, terá um ano rico em experiências que lhe trarão alguns momentos de introspecção e transformações interiores.
O texto conta a lenda do rei Artur num momento posterior de sua glória, quando o rei já chega a meia-idade, tendo que lidar com o ócio e a desmotivação de seus cavaleiros. Sabemos que embora muitas pessoas sonhem com o momento em que poderão “baixar as armas” e usufruir da paz e tranqüilidade que construíram para elas, poucos têm a sabedoria necessária. A maior parte das pessoas “dá o melhor de si” no momento do risco, do pulo, do desafio maior. Os testes da vida trazem a necessidade de encontrarmos respostas dentro de nós mesmos e sermos capazes de responder com o nosso crescimento. Quando as coisas ficam muito fáceis, tendemos a não valorizar o que temos e a nos acomodar ainda mais.
O texto trata do tema da nobreza do ser humano e da necessidade de não se prender a coisas pequenas e por isto, trata da essência de Leão.
“Artur estava tendo que aprender, como têm de fazer todos os líderes, que a paz, e não a guerra, é que destrói os homens; que a segurança, e não o perigo, é a mãe da covardia; e que é a abundância, e não a escassez, que traz medo e inquietação.
E aprendeu com pesar que a paz por toda a Grã-Bretanha, pela qual havia ansiado – a paz pela qual se combatera tão dolorosamente – estava criando mais amargura do que jamais fora gerada pela luta sangrenta para consegui-la.
Com crescente apreensão e insatisfação, o rei Artur observava seus cavaleiros jovens e valentes, que noutras circunstâncias preencheriam fileiras de guerreiros para combater um inimigo digno, e os via entediados, ociosos e agressivos, e desperdiçando sua força num lodaçal de reclamações e brigas mesquinhas.”
O texto de Liz Greene é longo e seria cansativo transcrevê-lo por inteiro. Mas o que se segue é bem interessante:
“Artur se queixa dos cavaleiros a Guinevere, sua rainha:
- Eles comem bem, dormem com conforto e fazem amor quando e com quem desejam. Alimentam apetites já parcialmente saciados, e não têm mais que suportar toda a dor e a fome, o cansaço e a disciplina do passado. No entanto, mesmo assim, não estão contentes. Queixam-se de que os tempos estão contra eles.
— E de fato, estão, respondeu a rainha.
— Que queres dizer?, perguntou Artur.
— Que queres dizer?, perguntou Artur.
— Eles estão ociosos, meu senhor. Realizaram um sonho há muito acalentado e agora não têm mais nada a que dedicar seu coração. Há sempre um vazio depois que um sonho se realiza. Esta é uma época que não lhes faz nenhuma exigência. O mais feroz dos cães, o mais veloz dos cavalos, a mais digna das mulheres, o mais valente cavaleiro: nenhum deles é capaz de resistir ao ácido corrosivo do ócio. Até Sir Lancelote vem resmungando como uma criança mimada, numa insatisfação sedentária.
— O que eu posso fazer?, exclamou o rei. Temo que a mais nobre irmandade do mundo esteja desmoronando. Nos dias de guerra, eu rezava, trabalhava e lutava pela paz. Tenho-a agora, mas não temos paz interior. Às vezes, me pego desejando uma guerra para resolver minhas dificuldades.
— Não és o primeiro governante a pensar assim, nem serás o último, disse a rainha. Temos uma paz geral, é verdade, mas, assim como o homem sadio tem pequenas dores a atormenta-lo de leve, a paz é uma tapeçaria feita de pequenas guerras. Há guerras minúsculas ocorrendo por toda parte: um homem acerta a cabeça de um vizinho por causa de uma vaca perdida, e uma mulher envenena a vizinha por ela ter o rosto mais belo. Começa então uma rixa entre as famílias, que continua por gerações. Essas guerras minúsculas estão por toda a parte, sempre pequenas demais para um exército, mas sempre grandes demais para que qualquer pessoa isolada as resolva. O que os cavaleiros precisam é de uma causa.
— Mas os cavaleiros jovens riem das causas antiquadas, e os experientes já viram a guerra de verdade.
— Uma coisa é lutar pela grandeza, mas outra bem diferente é tentar não ser pequeno. Creio que todo o mundo quer ser maior do que é, mas só se consegue faze-lo quando se é parte de algo infinitamente maior do que nós mesmos. O melhor cavaleiro do mundo, se não for desafiado, atrofia.
Devemos buscar um modo de declarar uma grande guerra contra as coisas pequenas. Devemos descobrir sob que bandeiras se escondem os pequenos males para alimentar uma grande injustiça invisível: os pequenos males que eclodem em toda a comunidade…
— Eu me pergunto como poderia declarar essa guerra, meditou o rei Artur.
Guinevere vai sugerir ao rei que o desafio seja entre os cavaleiros, o modelo mais positivo inspirando e transformando aquele que se comporta da pior maneira, com preguiça e displicência.
— Comece pelo melhor cavaleiro do mundo Sir Lancelote. E faz com que ele tenha como companheiro o pior dos cavaleiros. O sobrinho dele, Sir Lyonel, é um candidato plausível, já que é o mais preguiçoso e mais indigno de todos. Com isso, o pior terá que aspirar ao melhor.”
Segue agora parte do texto que complementa, com os comentários de Liz Greene:
“Quando passamos muitos anos lutando por um objetivo e finalmente o conseguimos, após muitas batalhas e dificuldades, esperamos sentir-nos satisfeitos, realizados e em paz. No entanto, freqüentemente o que se verifica é o inverso, e não conseguimos compreender por que, tendo chegado ao topo da montanha, o panorama nos parece apenas cinzento, desolado e sem esperança.
Quer se trate de uma posição de responsabilidade ou da aquisição de objetos materiais, muitos de nós somos – ou acreditamos ser – movidos pela necessidade de ter algo, conquistar algo, ganhar algo. Mas essa lenda revela um segredo sobre o coração humano: não é a recompensa, e sim a luta, que faz com que nos sintamos mais vivos, e é a esta que oferecemos nosso maior amor e compromisso. E, embora relutemos em admiti-lo, é a luta que traz à tona o que há de melhor em nós…Para renovarmos nosso compromisso com a vida e redescobrirmos o sentimento de um futuro repleto de potenciais, temos de encontrar um novo objetivo; mas esse novo objetivo deve ser maior que nossas aspirações pessoais, para se revelar uma motivação tão eficaz quanto a meta que acabamos de conquistar.
O que se retrata aqui é a necessidade, em todo ser humano, de realizar primeiro as ambições individuais, e depois se reconhecer como pertencente a uma comunidade maior, e com a necessidade de fazer uma contribuição para esse todo maior, a fim de deixar que a vida volte a fluir internamente.”
O que importa para Leão é poder refletir sobre suas conquistas. Leão é o signo da nobreza, sempre dando uma atenção especial ao seu envolvimento com questões grandiosas e com outras menores. O que os outros signos chamam de “vaidade”, para Leão é apenas um cuidado maior para que sempre “esteja à altura da situação”, seja buscar a filha caçula na escola, participar da reunião de pais e filhos, estar na sua formatura na faculdade ou levá-la ao altar. A vida é sempre grandiosa. Como diria uma ex-professora de teatro nascida em 31 de julho de 1934, a vida é sempre – em todos os momentos – um grande espetáculo.
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