segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Dinheiro, pra quê dinheiro?



Na minha opinião a importância do dinheiro é tão importante quanto qualquer outra energia que nos rodeia ou envolve.

O ser humano apreendeu que dinheiro é uma energia do mal e que só traz desavenças !!!! não concordo !!!!

Tudo é uma questão de maturidade !!!! aliás, como tudo na vida !!!!

Dinheiro é bom, é uma energia facilitadora que funciona quando usada com inteligência como o "Prana" que é energia vital em nossa coexistência.

Eu diria que o dinheiro é essa energia vital densificada no plano material.

No Suddha Dharma Mandalam tratamos a vida material com o mesmo carinho que tratamos nossa vida espiritual...ambas sempre caminhando juntas, lado a lado.

Não devemos ter nada contra o dinheiro, é uma energia amiga e gosto muito dela !!!!

Precisamos acabar com essa estória de que dinheiro é um mal necessário.

Dinheiro é bom, resolve problemas, facilita situações, ameniza dores, reconstrói desilusões, enfim, é bem vindo, sempre muito bem vindo !!!!

O ser humano necessita fazer as pazes com essa energia e tratá-la com amorosidade, senão ela continuará se fortalecendo no poderiu de déspotas e sempre faltando nos caminhos da maioria.

Não devemos repelir o dinheiro de nossa vida...ele faz parte de um conjunto de
necessidades básicas do ser humano que nos garante a nossa dignidade.

Nesta nossa sociedade o dinheiro já se solidificou como necessário e tudo funciona ao redor dessa energia(materialmente falando).

Costumo dizer que o dinheiro é uma energia carreadora, que leva, desobstrui, conduz, proporciona possibilidades e realiza as necessidades momentâneas se tornando importante o suficiente para ocupar um lugar de destaque em nossas escalas de valores..

Não necessáriamente para sermos felizes temos que ter dinheiro, mas como diz o velho ditado popular, que ajuda, ajuda !!!!

Felicidade é um estado de Espírito e o que nos proporcina dor é o apego que temos em relação as coisas, emoções e desejos.

Eu posso ter todo o dinheiro do mundo e não ser apegado á ele ( como aliás não
deveríamos ser apegados á nada ) e usá-lo de forma inteligente e livre procurando sempre beneficiar primeiramente a nós mesmos e depois ao maior nº de pessoas, ou de outro lado, posso não ter tanto dinheiro ou mesmo nenhum dinheiro, mas ser uma pessoa extremamente apegada e invejosa daqueles que o têm !!!! aí que começariam as diferenças,desagragações !!!! o mal entendido, a separatividade começa na expressão do que está fóra de nós, na multiplicidade de nossas expressões, dos desejos e apegos mal trabalhados em nós e consequentemente ainda imaturos.



Ser feliz, é estarmos harmoniosos com o Universo, e este é rico, imenso, próspero e lindo !!!! estar em estado de felicidade é a somatória de infindáveis fatores tanto
internos como externos, e o dinheiro com certeza faz parte deste roll de apreendizados, sempre evidentemente com muito equilíbrio...costumo dizer "sempre o suficiente"....ex: tenho dinheiro "o suficiente", sou amada "o suficiente", sou feliz" o suficiente", tenho saúde "o suficiente" e etc....e assim podemos caminhar passo a passo, com cautela e segurança para a real felicidade sem nos perdermos nos caminhos das ilusões.

Mesmo o Suddha Dharma Mandalam não sendo Religião, e sim uma Ciência Mística Experimental, não precisei abandonar nenhum hábito pessoal quando me tornei Sacerdotisa.....o que abandonei foi a hipocrisia de dizer da boca pra fóra
que dinheiro não faz bem ou que não preciso disso ou mesmo que dinheiro não é necessário !!!! se fosse assim, se realmente sua fonte não fosse Divina, não teríamos que depender dele para ousarmos estar vivendo em uma sociedade.

Enquanto viva nesta matéria dependo do dinheiro para tudo: para me alimentar, para me vestir, para estudar, para me locomover, para sustentar a família, para pagar meus impostos, para passear, para me divertir, para manter minha saúde e etc.... infantil demais acreditar que não dependo do dinheiro.

Hipócrita demais falar que o dinheiro é do mal, sendo que ele é a solução de todas as minhas necessidades (de uma forma em geral e material).

Sinceramente? gosto de dinheiro mas, não sou apegada a ele não!!! portanto não sei se já esbanjei dinheiro !!!! o que seria esbanjar ??? gastarmos em um momento único que nos trouxe prazer, amor ou mesmo felicidade mesmo que momentâneos? acho tudo válido, expressão de nossa vida na matéria, é rápida demais para nos determos em detalhes tão pequenos.
...mais vale um momento feliz que possa se tornar eterno do que uma frustração nutrida em nossos atos subsequentes (o que nos tornaria pessoas difíceis de conviver e muito chatas).

Tampouco já cometi alguma mesquinhice!!! talvez aqui caberia "o medo" de faltar o
dinheiro no amanhã.

Talvez já tenha cometido sim, será? com certeza ficou o aprendizado de que o que importa é o momento presente, este sim é real !!!! Claro que aqui temos o quisito "responsabilidade", aliás até é uma questão também de maturação, portanto, é uma questão de cautela, equilíbrio e planejamento financeiro.

Sem esquecer que mesquinharia é um estado de espírito...podemos ser mesquinhos mesmo
sendo ricos...mesquinhos até na doação de Amor, carinho, amizade, solidariedade e etc....

Podemos sim economizar, por ser uma questão social e ecológica, a
água, a luz, o papel e etc...aqui entra uma consciência planetária
deste momento que vivemos agora.



Priorizando nossas necessidades e estando bem, podemos ser mais úteis para as pessoas e ao meio ambiente que nos rodeia.

Dinheiro chama dinheiro,se eu ganhasse milhões agora, investiria com certeza!..depois
construiria um templo grande para acolher um maior número de pessoas....depois iria conhecer minha tão amada Índia e voltaria logo em seguida para dar continuidade ao meu trabalho espiritual sempre objetivando ajudar o maior número de pessoas possível!!!!

Fácil !!!

Isso me tornaria uma pessoa mais feliz com certeza !!!!

Não prometeria aqui jamais fazer grandes edificações, nunca !!!! pois não saberia
afirmar se as cumpriria.

O dinheiro em grande quantidade dá poder, e aqui dependeria da minha honestidade e maturidade do momento.

Jamais deveríamos dizer, Ah! isto eu faria ou, Ah! isto eu não faria! Tudo
iria depender também do momento e circunstância.

Nenhum comentário:

Postar um comentário