Escrito por: Andreia Modesto (Astróloga Kármica)
Tirado do Blog: Astrodestino - O céu da semana - 24/05 a 30/05
Muita novidade no céu na virada de maio para junho:
Em 30 de maio Saturno retoma o movimento direto
Em 01 de junho Netuno retoma o movimento retrógrado
Em 28 de maio, Urano entra em Áries
Em 7 de junho, Júpiter entra em Áries e fica em conjunção com Urano
O céu estará tenso, pois a conjunção Júpiter-Urano estará recebendo oposição de Saturno e quadratura de Plutão
Em 27 de maio, Lua Cheia em Sagitário, 20 horas 07 minutos. Plutão oposição Vênus. Netuno oposição Marte. Júpiter e Urano oposição Saturno.
Você tem medo das oposições? Vai distribuir emails alardeando o fim do mundo? Sabe o que é um ângulo de 180 graus? A linha do horizonte. A perspectiva do outro. Sol oposição Lua, Lua Cheia, ruas, pessoas, festas, encontros.
Tem medo das mudanças? Se benze quando lê sobre uma quadratura? Sabe o que é uma quadratura? Aquele aspecto de tensão que pode gerar uma atitude diferente.
Quem carrega o fim do mundo dentro de si, está sempre praguejando, reclamando, desfazendo. Quem procura um sentido para a vida, agradece as perdas, as dores e rupturas, continua pulsando, motivado e motivando, com trígonos, quadraturas ou oposições, pela experiência sagrada da vida.
Nos últimos dias fui bombardeada com emails alardeando o fim do mundo, tsunamis astrais. As tensões do céu durante maio-junho-julho-agosto são perfeitas para grandes viagens. Do corpo físico, da mente, da alma. E boas viradas. Mude o canal.
Para abrir a mente, trechos de James Hillman, o melhor que eu já li nos últimos milênios...no livro “O Código do Ser”, Ed. Objetiva.
“Grandes questões filosóficas giram em torno da relações entre o visível e o invisível. Nossas crenças religiosas separam os céus e a terra, esta vida e a vida após a morte, e nossa mentalidade filosófica dicotomiza mente e matéria, o que força um abismo entre o visível e o invisível. Como fazer uma ponte entre ambos? Como se pode transportar o invisível para o visível? Ou o visível para o invisível?
Há três pontes naturais: a matemática, a música e os mitos. Talvez o misticismo possa ser considerado uma quarta. No entanto, o misticismo iguala o visível ao invisível. Tudo é transparente e proclama sua base invisível. Portanto, para o místico, não há abismo nem problema. Elaborar uma ligação racional entre estes dois reinos talvez apenas os afaste. Por isso os místicos recomendam contemplar um dilema em vez de tentar resolvê-lo.”
Tina Turner disse: “Nunca amei minha mãe nem meu pai...Alienação, rejeição – eu não conhecia essas palavras. Só sabia que não tinha diálogo com minha mãe...E isso para mim foi o começo. Eu não tinha ninguém, nenhuma base, então tive de...descobrir minha missão na vida.”
“Se há uma fantasia que não solta nossa civilização contemporânea, esta é a de que somos filhos de nossos pais e que o instrumento básico de nosso destino é o comportamento de nossa mãe e de nosso pai.
Assim como temos seus cromossomos, temos suas confusões e atitudes. A psique inconsciente dos dois em conjunto – a cólera suprimida de ambos, os desejos irrealizados, as imagens com que sonham à noite – basicamente formam nossas almas, e não podemos jamais nos livrar desse determinismo.
A alma individual continua sendo imaginada como um rebento biológico da árvore da família. Psicologicamente, saímos da mente de nossos pais assim como, biologicamente, nossa carne sai de seus corpos.
Se as definições rígidas de paternidade começam a se dissolver devido a infiltrações do direito, da demografia e da bioquímica, o conceito de paternidade está mais sólido do que nunca na mente dos reformadores morais e psicoterapeutas...
Enquanto isso, porém, um duendezinho sopra uma outra história: “Você é bem diferente, você não é igual a ninguém da família, seu lugar não é bem este.”
“As crianças são profundamente afetadas por um gama de pessoas que interagem com elas, pela alimentação, pela música, pela televisão, pela esperança que elas vêem no mundo dos adultos...As pessoas podem ligar-se umas às outras intelectualmente, emocionalmente, por meio de cuidados diários, jogos, música e artes, por meio do aprendizado formal, e tudo isso estando muito afastadas fisicamente. Há muitas e muitas dimensões na educação de nossos filhos.”
"...devem ser incluídos também as máquinas e os interiores dentro dos quais as crianças vivem, as ruas, seus sons, as explicações e os valores que lhes são transmitidos, e as coisas invisíveis que a natureza exibe. Isso tudo não só dá estímulo e conhecimento à criança, mas também exprime o significado do mundo ao qual cada uma delas deve reagir.
O fato de algumas terem reações inesperadas, ou simplesmente se recusarem a reagir, não pode ser atribuído de forma lógica a inseguranças e perturbações em seu vínculo com os pais.
Para qualquer um de nós, criança ou adulto, a pergunta mais importante de todas é: “Como a coisa que vem ao mundo com você encontra um lugar no mundo? Como a minha significação se encaixa nas significações que os outros querem que eu adote? O que ajuda a baixar?
A falácia parental não ajuda ninguém a baixar. Ela nos tira do fruto do carvalho e nos devolve à mamãe e ao papai, que podem já ter falecido, e nós continuaremos atolados em seus efeitos.
Sou então um mero efeito, uma conseqüência deles...essa psicologia afirma que somos fundamentalmente o resultado da maneira como nossos pais nos criam e, como tal, fundamentalmente vítimas do que aconteceu no passado e deixou marcas indeléveis.
Talvez a recuperação só comece quando tivermos esquecido o mito da mãe. Pois somos mais vítimas da ideologia parental do que propriamente da ação parental. Mais vítimas da teoria que dá a mãe seu poder fatal do que de seu poder fatal propriamente dito.”
Um lugar virtual para expor minhas ideias... Ministro cursos específicos da escola Suddha Dharma Mandalam, que se localiza dentro do Instituto de Cultura Hindú "Naradeva Shala", abrangendo um enfoque holístico, associados aos estudos esotéricos do "Sanatana Dharma" e do Yoga Brahma Vidya. Meu e-mail é: devi.devidasika@gmail.com
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UAU ! Vou meditar sobre isso....
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